Foi descoberta por arqueólogos, em Israel, uma grande construção que remonta ao tempo do Primeiro e Segundo Templo, e ao reinado de Ezequias, Rei de Judá.
A Autoridade Israelita de Antiguidades tem procedido a trabalhos de escavação na aldeia de Umm Tuba, no Sul de Jerusalém. A organização disse ter encontrado um edifício com vários quartos dispostos à volta de um pátio. Os quartos continham muitos artefactos e cerâmica dos períodos do Primeiro e Segundo Templo.
Entre as peças encontradas estavam os selos de funcionários do governo, tais como Ahimelekh ben Amadyahu e Yehokhil ben Shahar, que tinham ambos elevada posição no governo do Rei Ezequias.
Ezequias foi o 13º rei de Judá. A sua vida é mencionada na Bíblia nos livros dos Reis, Crónicas e Isaías. Em Crónicas relata como Ezequias, juntamente com o Profeta Isaías, oraram a Deus para salvar o Reino dos invasores assírios.
Os arqueólogos também encontraram uma inscrição em Hebraico numa jarra, que data de 600 anos após os selos do Reino de Judá. Acredita-se que o edifício foi parcialmente destruído durante a conquista de Jerusalém pelos babilónios.
As novas descobertas, juntamente com outros achados anteriores ajudam a pintar um retrato da existência judaica em Jerusalém durante o período do Primeiro e Segundo Templos.
A Autoridade Palestiniana, que quer controlar o Monte do Templo e Jerusalém Oriental, alega que estes templos judeus nunca existiram.
O Monte do Templo é o local mais sagrado para os judeus. O Primeiro Templo foi ali construído no Século X a.C. pelo Rei Salomão, e abrigava a Arca da Aliança. No entanto, o templo foi destruído em 586 a.C. pelos babilónios.
O Segundo Templo foi construído em 515 a.C., todavia, também este foi destruído em 70 d.C., desta vez pelos romanos.
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