segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A verdadeira Adoração

ADORAÇÃO VERDADEIRA!

O que é adoração? Poderíamos dizer que é uma honra que se presta a Deus, em virtude do que Deus é e do que significa para os que O adoram. A palavra hebraica que mas se usa para “adoração” no velho testamento significa “inclinar-se”. É o caso, por exemplo, em Gn 18.2. A palavra grega que geralmente se utiliza no Novo Testamento é “proskuneo”, e significa “prestar honra”, tanto a Deus como aos homens.

Está claro que é dever de cada criatura inteligente adorar a Deus. Os anjos O adoram (Ne 9.6). Os Seus santos O adoram. No Evangelho eterno os homens são chamados a dar glória a Deus e a adorá-Lo (Ap 14.7). E dentro em breve tudo que há sobre a terra O adorará (Sf 2.11; Zc 14.16; Sl 86.9)

Porém, enquanto os anjos honram a Deus segundo a verdade, porque sabem quem Ele é, os homens também deve procurar conhecê-lo e adorá-Lo, não apenas exteriormente, mas sim com o coração, uma honra que procede dos sentimentos de amor do homem para com Deus.

“Adorar o Pai”, o povo de Israel era filho de Deus, o Seu primogênito (Ex 4.22); os israelitas eram filhos do Senhor seu Deus (Dt 14.1); o Senhor era um Pai para Israel e Efraim era o seu primogênito ( Jr 31.9). Porém, nunca haviam adorado a Deus como Pai, pois “Ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11.27). Esse é um componente essencial da adoração cristã: conhecer a Deus e sua relação como Pai com o Seu povo, que O adora como tal.

Mas esta revelação é um assunto pessoal - “A quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11.27b)
Portanto, todo aquele que tem este conhecimento, o tem recebido do Filho. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse nos fez conhecer o Pai. E, depois de ter cumprido a Sua obra, introduziu os que são Seus na mesma relação que Ele próprio goza com o Pai: “Subo para Meu Pai e vosso Pai” (Jo 20.17).

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade.” (Jo 4.23,24) Aqui encontramos o caráter da adoração cristã. Não é um ritual, a formalidade de uma cerimônia religiosa. Esta harmonia com o que Deus é e, portanto, pressupõe que Deus foi completamente revelado.
Nenhum incrédulo pode adorar desta maneira! Pois é somente por meio do novo nascimento que temos recebido a nova vida, que a Bíblia chama “espírito”. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” (Jo 3.6; Rm 8.16) A adoração é espiritual, é segundo o novo homem, e está em harmonia com o que Deus é.

O culto de Israel era terrestre, natural. Era desempenhado num lugar definido geograficamente - um magnífico templo. Era um culto regulamentado até aos mínimos detalhes e no qual o homem, vestido de trajes dispendiosos e acompanhados de música maravilhosa, podia trazer o mais elevado e o melhor que a terra tinha para dar. Mas nada nisso era espiritual. Não havia a menor obrigação de um sacerdote, cantor ou ofertante, ter de nascer de novo. E isso fora assim instituído pelo próprio Deus, pois se tratava do culto prestado por um povo terrestre a um Deus que ainda não Se havia revelado a eles.

Todavia, na cruz Deus acabou com o homem natural. Nós, os servos, que cremos no Senhor Jesus, já morremos com Cristo (Rm 6.8). Espera-se que andemos segundo a nova vida que o Espírito Santo operou em nós por meio do novo nascimento. E o Espírito santo, que habita em nós, é a força divina que nos habilita para o seu cumprimento.
Desta forma, a nossa adoração deve ser espiritual, acompanhada de uma vida repleta de pureza e que produz os frutos do Espírito.

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